segunda-feira, 29 de junho de 2009

MC e CEP assinam protocolo de cooperação para criação da Rota das Catedrais

Amanhã, dia 30 de Junho, pelas 15h, na Sé de Lisboa, o Ministério da Cultura e a Conferência Episcopal Portuguesa assinam protocolo de cooperação para a implementação do Projecto «ROTA DAS CATEDRAIS». A iniciativa conta com a presença do Ministro da Cultura, do Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa e do Cardeal-Patriarca de Lisboa.

Este projecto visa criar sinergias entre os organismos do Estado e da Igreja para candidatura de projectos ao abrigo do QREN. Como se lê no comunicado enviado à Comunicação Social, os arquivos estarão contemplados nas dinâmicas de criação de estruturas culturais associadas à valorização do edificado.


Nota enviada à Comunicação Social:

"As Catedrais de Portugal emergem na comunidade nacional como um tecido nevrálgico de memória e de identidade, profundamente caracterizador do território e das suas gentes. Vicissitudes várias impediram até ao presente que este património reconhecidamente singular fosse considerado como um todo coerente e estruturado. O projecto ROTA DAS CATEDRAIS procura devolver a estes monumentos uma atenção global e corresponsabilizante, assumindo-se como dinamizador de uma actuação concertada, criteriosa e exigente, não apenas para acudir a situações da mais evidente degradação, mas sobretudo para através de uma qualificada intervenção de recuperação e conservação dos seus valores patrimoniais inestimáveis, constituir-se como uma oferta cultural de excelência, capaz de devolver os monumentos à Comunidade e, assim, de envolver a Comunidade na sua protecção e valorização. A recuperação e valorização do património catedralício, de singular valor religioso, cultual, simbólico, patrimonial, histórico e cultural, pressupõe a firme vontade das instituições envolvidas em partilhar os patrimónios assim requalificados com a Comunidade, no seu mais amplo sentido, seja através de serviços de visita, por via de espaços musealizados, ou outras valências, como arquivos e bibliotecas, ou por via de uma programação cultural exigente, que contribua de forma decidida para a valorização das pessoas. As Catedrais darão um contributo significativo e único para a promoção do País em termos culturais, com uma forte incidência na qualificação de oferta turística, intervindo na dinamização de um desenvolvimento sustentável e integrado, profundamente potenciador de sinergias em domínios transversais à vida comunitária. A execução do projecto ROTA DAS CATEDRAIS, tendo como horizonte a oportunidade única de qualificação que o Quadro de Referência Estratégico Nacional significa e traduz, no horizonte cronológico 2009-2013, exige das partes envolvidas, e a envolver, um compromisso decidido para o estabelecimento de parcerias firmes, fundamentais para a concretização das contrapartidas nacionais a afectar às intervenções a realizar."

quinta-feira, 25 de junho de 2009

E... 300 anos não passam ao Lado...


E... 300 anos não passam ao Lado... No aniversário do Convento do Louriçal é o título da exposição patente na Sala de Exposições do Arquivo Nacional da Torre do Tombo até ao dia 31 de Agosto. 26 documentos compõem a mostra que se constitui um contributo do Arquivo Nacional da Torre do Tombo ao apelo dirigido pelas Irmãs Clarissas do Convento do Louriçal, para assinalar as Comemorações dos 300 anos da fundação do Convento e que traz a público documentos de uma comunidade religiosa que ainda sobrevive depois de ter atravessado a Monarquia Absoluta, Liberalismo, e a República.


Horário:
Segunda a sexta das 10h às 19h
Sábados das 9:30h às 12:15h

Mais informações:

Arquivo secreto do Vaticano publica pedido de divórcio de Henrique VIII


O Arquivo Secreto do Vaticano publicou 199 cópias da carta de 1530 em que nobres e religiosos ingleses pedem ao papa para anular o casamento do rei inglês Henrique VIII com Catarina de Aragão para que ele pudesse se casar com Ana Bolena. O documento original, arquivado no Vaticano com o nome de "Causa Anglica - O atribulado caso matrimonial de Henrique VIII", contribuiu para desencadear o cisma entre a Igreja Anglicana e a Igreja Católica.
O lançamento oficial das cópias do documento ocorreu ontem, durante as comemorações dos 500 anos da ascensão de Henrique VIII ao trono da Inglaterra.
Os fac-similes serão vendidos a museus, institutos de cultura e colecionadores privados e segundo o diretor do Arquivo Secreto do Vaticano, monsenhor Sergio Pagano, o dinheiro arrecadado com as vendas vai ser usado para restaurar parte do acervo da instituição, um dos mais ricos do mundo.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Papa Pio XII e o Holocausto

A fundação norte-americana "Pave the Way", presidida pelo judeu Gary Krupp, revelou novos documentos que comprovam a acção do Papa Pio XII em favor do povo judeu.
As revelações são sustentadas por documentação inédita que os investigadores da "Pave the Way" descobriram em Itália e na Alemanha. Um dos factos mais significativos tem a ver com a ordem de prisão que foi emitida para os judeus de Roma em 1943. Os nazis previam deter oito mil pessoas, que seriam enviadas para o campo de trabalho de Mauthausen. O Papa terá tido intervenção directa, dando ordens para que os mosteiros e os conventos da cidade suspendessem as suas regras, permitindo assim que homens se pudessem esconder nos conventos e mulheres nos mosteiros.
A documentação encontrada pela "Pave The Way" pode ser consultada através do seu site:
http://www.ptwf.org/Projects/Education/PPXII%20Document%20Page%20.htm

Com Agência Ecclesia

I Congresso de História da Santa Casa da Misericórdia do Porto

“A Solidariedade nos Séculos: a Confraternidade e as Obras” é o título do I Congresso de História da Santa Casa da Misericórdia do Porto a ter lugar nos dias 2 e 3 de Julho de 2009 na Casa Diocesana de Vilar e que assinalará os 510 anos da fundação da instituição.




Publicações: Divulgação


Da autoria de Maria Luisa de Oliveira Guimarães A capela de São Roque no Real Arsenal da Ribeira das Naus, levado à estampa pela Comissão Cultural da Marinha, em 2006, é fruto de um trabalho final de licenciatura em Artes Decorativas Portuguesas.
Com vasta pesquisa documental referente à irmandade de São Roque dos carpinteiros navais, levada a cabo no Arquivo Histórico da Marinha e em outras instituições que detêm espólio sobre a citada capela, serve esta obra os objectivos de estudo da ornamentação e do acervo artístico e documental da Capela de S. Roque, de uma forma historicamente contextualizada.
A autora nasceu no Porto em 1948 e é formada em Artes Decorativas e História dos Estilos em Mobiliários pela Fundação Ricardo Espírito Santo Silva (1968-1971). Com actividade prolixa na área de formação, obteve com o presente trabalho a licenciatura em Artes Decorativas Portuguesas pela Escola Superior de Artes Decorativas.

Uma Semana com... um padre

Porque, em pleno Ano Sacerdotal, consideramos uma iniciativa de relevante interesse publicitamos o blogue «Uma semana com... um padre» (http://umasemanacom.blogspot.com/).
Conhecer o dia-a-dia de alguns dos padres do Patriarcado de Lisboa, através de textos escritos na primeira pessoa, é a proposta do novo blogue. A iniciativa, que se prolongará durante um ano, é promovida pelo semanário diocesano «Voz da Verdade».

Pós-graduação em Peritagem de Arte


A extensão de Lisboa da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa inicia, no próximo mês de Outubro de 2009, um novo curso de pós-graduação em Peritagem de Arte.

Focando-se nos domínios das Artes Plásticas e das Artes Decorativas, a sua abordagem, orientada para a actual realidade do mercado e das colecções nacionais, é suportada por disciplinas de carácter prático, destinadas ao reconhecimento de técnicas, identificação de materiais, aplicação de práticas preventivas de conservação e terminologia precisa.

O Curso decorrerá em dois semestres lectivos. De acordo com os interesses e necessidades de cada participante, poderá ser frequentado modularmente ou em disciplinas isoladas.

I. Pintura e Escultura (Iconografia, Pintura Antiga, PinturaContemporânea, Escultura Antiga, Escultura Contemporânea)

II. Técnicas e Conservação (Técnicas de Pintura, Técnicas de Escultura,Métodos Oficinais e Técnicas Decorativas, Fotografia e Métodos Científicosde Análise, Restauro e Conservação Preventiva)

III. Artes Decorativas (Mobiliário, Ourivesaria, Porcelana, Marfins, Têxteis)

IV. Peritagem e Identificação (Peritagem, Avaliação e Mercado, Réplicas,Falsificações e Reprodução de Originais, Identificação de Materiais,Inventário e Normas de Catalogação, Seminários de Peritagem)


Mais informações em: http://www.ea.lisboa.ucp.pt/
Escola das Artes (Ext. Lisboa)
Edífício da Biblioteca, 5ºpiso
Palma de Cima,
1639-023 Lisboa
Tlf. +351 217214018
Fax. +351 217214287

sábado, 20 de junho de 2009

Santuário de Fátima edita Documentação Crítica


O Santuário de Fátima lançou ontem, 19 de Junho, às 21h30, no Centro Pastoral Paulo VI, mais um volume da Documentação Crítica de Fátima. (vol. 4, 4 da DCF).
Este quarto tomo do quarto volume contém a documentação produzida entre 1 de Janeiro de 1926 e 12 de Julho de 1927. Nele são publicados 65 cartas, 8 documentos de carácter oficial, uma nota ou apontamento, um interrogatório, 134 artigos ou correspondências em publicações periódicas e três testemunhos. A publicação faz também referência ao jornal "Voz da Fátima", no dia 13 de cada mês (18 meses).


quinta-feira, 18 de junho de 2009

Património documental da Igreja em debate


A cidade de Braga acolhe desde esta Quarta-feira o II Conselho Nacional dos Bens Culturais da Igreja, este ano subordinado à temática «Arquivos da Igreja: memória das comunidades ao serviço da sociedade».
A iniciativa é promovida pelo Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja (SNBCI) e pretende "reflectir o futuro do património documental da Igreja Católica em Portugal com inteligência e generosidade", segundo referiu o director deste organismo, na abertura dos trabalhos.
João Soalheiro recordou que, em 2007, o SNBCI "declarou o sector dos Arquivos de actuação prioritária na área dos Bens Culturais".
Para este responsável, o esforço a desenvolver deve ter em vista "não apenas a imediata salvaguarda da documentação, mas também a sua regulada disponibilização à comunidade humana de que fazemos parte".
Esta Terça-feira, no editorial que escreveu para o semanário Agência ECCLESIA, o director do SNBCI assinalava que "depois de toda a sensibilização para a importância do património documental da Igreja Católica, feita ao longo de anos, as comunidades eclesiais têm pela frente o enorme desafio de encontrarem as respostas mais adequadas - e justas - para que a salvaguarda e a fruição desse património aconteça com inteligência e entrega".
"Essas respostas passam pela institucionalização e dinamização de Arquivos, também eles geradores de cultura e marcadamente comprometidos com a evangelização e a pastoral", acrescentava.
Para João Soalheiro, "afectar recursos, humanos, técnicos e financeiros, aos Arquivos da Igreja será sempre uma epifania de respeito pelos que nos legaram a fé, mas também de respeito pelo que somos - como o somos e como nos verão - no seio de uma sociedade cada vez mais plural".

Programa
Dia 17 de Junho
14H30 - Abertura: João Soalheiro, Director do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja - "Bens Culturais da Igreja 2008/2009: realizações e projectos"
15H30 - "Archivo Histórico Eclesiástico de Bizkaia: projecto e serviço" - Anabella Barroso, Directora do AHEB.
Diálogo com os delegados
17H00 - "Partilhar experiências: trabalho em Arquivos da Igreja"
O Arquivo Central da Arquidiocese de Braga / José Paulo Leite de Abreu, Vice-Presidente do Instituto de História e Arte Cristã e Vigário-Geral da Arquidiocese de Braga
Arquivo Histórico do Patriarcado de Lisboa / Ricardo Aniceto, Centro Cultural do Patriarcado de Lisboa
Espólios pessoais, dinâmicas associativas e o projecto da Fundação e Arquivo Miguel de Oliveira / Paulo Fontes, Centro de Estudos de História Religiosa
Arquivos das Santas Casas da Misericórdia / Marta Lobo de Araújo, Universidade do Minho

Dia 18 de Junho
09H30 - Reflexão para uma estratégia para os Arquivos da Igreja Católica em Portugal. Introdução aos trabalhos por Pedro Penteado, representante da Conferência Episcopal Portuguesa na área dos Arquivos do Conselho Nacional de Cultura
10H00 - Trabalhos de grupo
12H00 - Plenário
15H00 - Discussão e aprovação do documento final
15H30 - "Arquivos da Igreja: condições de implementação" - Anabella Barroso, Directora do Archivo Histórico Eclesiástico de Bizcaia
Diálogo com os delegados
17H00 - Sessão de encerramento:
D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga e Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa
Silvestre Lacerda, Director-Geral da Direcção-Geral de Arquivos
D. João Lavrador, Bispo Auxiliar do Porto e Vogal da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais


Redacção: Agência Ecclesia

terça-feira, 16 de junho de 2009

Arquivos da Igreja: entre memória e serviço

Transcrevo o editorial da Agência Ecclesia desta semana dedicado aos arquivos, da autoria de João Soalheiro, Director do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja:

Em Braga, nos dias 17 e 18 de Junho, o II Conselho Nacional dos Bens Culturais da Igreja reflecte e debate a problemática dos "Arquivos da Igreja: memória das comunidades ao serviço da sociedade". O assunto é importante e diz respeito a todos.
Expliquem-se os termos: Arquivo - centro dinamizador do respeito pelos nossos maiores, materializado na adequada atenção à preservação dos documentos, ao seu estudo e à sua divulgação (não mero depósito de papel envelhecido) / Igreja - comunidade de baptizados, comprometidos com a vida (não uma associação, um clube, ou um nicho de protagonismos ou de sossegos) / Memória - veículo de comunhão que projecta o futuro na firmeza da experiência (não um atá-vico impedimento da ousadia) / Comunidades - único lugar onde ser cristão é possível / Serviço - a dura realidade do amor (mesmo para quem não queira) / Sociedade - campo muito vasto do testemunho de vida cristã, feito de mulheres e de homens com valores porventura muito diferentes dos da Ecclesia.
Depois de toda a sensibilização para a importância do património documental da Igreja Católica, feita ao longo de anos, as comunidades eclesiais têm pela frente o enorme desafio de encontrarem as respostas mais adequadas - e justas - para que a salvaguarda e a fruição desse património aconteça com inteligência e entrega. Essas respostas passam pela institucionalização e dinamização de Arquivos, também eles geradores de cultura e marcadamente comprometidos com a evangelização e a pastoral.
Afectar recursos, humanos, técnicos e financeiros, aos Arquivos da Igreja será sempre uma epifania de respeito pelos que nos legaram a fé, mas também de respeito pelo que somos - como o somos e como nos verão - no seio de uma sociedade cada vez mais plural. Afinal, que testemunho de Igreja dão os nossos compromissos colectivos a respeito dos Arquivos?

João Soalheiro,
Director do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja

Seminário de Investigação "Religião, Cristianismo e Republicanismo"

O Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR) da Universidade Católica Portuguesa realiza na próxima 5ª feira, dia 18 de Junho, às 17 horas, uma sessão pública do Seminário de Investigação «Religião, Cristianismo e Republicanismo», dando continuidade ao seu programa de actividades e debate historiográfico sobre a passagem da Monarquia Constitucional para o regime republicano.
No próximo dia 18 de Junho, o Seminário terá como interveniente António Reis, Professor da Universidade Nova de Lisboa, que abordará a temática da Cultura republicana: movimentos e tendências durante a Primeira República. António Reis é licenciado em Filosofia pela Universidade de Friburgo (Suiça). Doutorado em História na especialidade de História Cultural e das Mentalidades Contemporâneas pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É Professor Auxiliar da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL , responsável pelo Seminário de História Cultural e das Mentalidades do Mestrado de História Contemporânea (secção século XX) e Vice-Presidente do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL. É autor da obra fundamental sobre Raúl Proença, Biografia de um Intelectual Político Republicano (2003) e coordenador dos seis volumes do Portugal Contemporâneo (1990-1993).
O Seminário decorrerá nas instalações da Universidade Católica em Lisboa na Sala de Exposições - 2º piso do edifício da Biblioteca.
Para mais informações poderão ser utilizados os seguintes contactos: contemporanea.cehr@ft.lisboa.ucp.pt ou 217214132

Seminário de História Religiosa Medieval

O culto de S. Vicente, de Isabel Dias (Univ. Algarve) e As demandas do religioso nos textos hagiográficos do século XV de Cristina Sobral (FLUL – Univ. Lisboa) são os títulos das Conferências no âmbito da 2ª Sessão do Seminário de História Religiosa Medieval, que terá lugar no próximo dia 22 de Junho, na Sala Timor (1º piso do edifício da Biblioteca – UCP, Lisboa) a partir das 18.00 h.

Secretariado:
Centro de Estudos de História Religiosa
Universidade Católica Portuguesa
Palma de Cima - 1649-023 Lisboa
Portugal
Tel. +351-21 721 41 30;
Fax: +351-21 726 55 83
E-mail: secretariado.cehr@ft.lisboa.ucp.pt

Jornadas assinalam 300 anos do Convento do Louriçal

Para assinalar os três séculos de existência do Convento do Louriçal, ocorrerão nos dias 1 a 4 de Julho as Jornadas Culturais, que, além de conferências, incluem visitas a Arquivos e ao Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra.

Programa:
Dia 1
18h30 - Chegada à Biblioteca Municipal - Confirmação das inscrições, entrega das pastas e acompanhamento à Residencial
21h30 - Sarau: Coro MunicipaI Marquês de PombalTeatro-Cine de Pombal

Dia 2
8h45 - Partida para o Louriçal – Auditório da Caixa Agrícola
9h30 - Conferência: "D. Pedro Il e o Convento do Louriçal" (Maria Paula Marçal Lourenço - FL/UL)
10h30 - Conferência: "Azulejaria nos Conventos de Clarissas em Portugal" (José Meco - UAL/Luís de Camões)
11h15 - Debate
12h00 - Visita guiada aos azulejos da Igreja do Convento
15h00 - Conferência: "Os Filipes em Portugal" (Carlos José Margaça Veiga - FL/UL)
15h45 - Conferência: "D João IV" (Mafalda Soares da Cunha - DH/UE, Maria Leonor F. Costa - ISEG/UTL)
16h30 - Debate
17h00 - Saída para Coimbra
18h00 - Inauguração da Exposição no Museu Nacional Machado de Castro
21h30 - Sarau: "Cavaquinhos do Louriçal"

Dia 3
8h45 - Saída de Pombal para a Redinha
09h00 - Visita guiada à Redinha (Nelson Pedrosa - Arquivo Municipal de Pombal)
11h00 - Partida para o Louriçal
11h30 - Visita ao Louriçal (Nelson Pedrosa - Arquivo Municipal de Pombal)
12h15 - Conferência: "Os Conventos de Clarissas no Bispado de Coimbra" (Fernando Taveira Fonseca - IHES/FLUC)
14h15 - Saída para Leiria
15h30 - Inauguração da Exposição no Arquivo Distrital de Leiria
16h15 - Conferência: "Genealogia de Maria de Brito/Madre Maria do Lado" (Gonçalo Monjardino Nemésio - IPH/APG)
17h15 - Saída para Pombal
18h00 - Visita a Pombal (Nelson Pedrosa - Arquivo Municipal de Pombal)
21h30 - Inauguração da Exposição "Os Menezes da Casa do Louriçal" no Arquivo Municipal de Pombal

Dia 4
10h00 - Conferência: "D José e o Marquês de Pombal" (Nuno Gonçalo Monteiro - ISCTE/IUL)
11h30 - Visita ao Convento do Louriçal e Exposições "Convento do Louriçal: 300 anos de história (1709-­2009)" e "Registos de Devoção"
13h30 - Almoço do encerramento

As inscrições devem ser feitas até 24 de Junho. O preço, que inclui três almoços e três jantares, é de € 75,00 (€ 60,00 para estudantes); a participação isolada em cada conferência custa € 5,00.


Redacção: Agência Ecclesia com Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura

terça-feira, 9 de junho de 2009

Mosteiro Beneditino coloca arquivo on-line

A Abadia de Einsiedeln, um mosteiro beneditino construído em 1130 entre as montanhas do cantão de Schwyz, está a webizar todo o arquivo. Tratam-se de 20 mil páginas de documentos desde o século X. Além disso, são disponibilizadas 16 mil imagens de fotografias.


Para se ter uma ideia do valor destas instituições culturais, veja acima a mais antiga certidão guardada pela Abadia de Einsiedeln: nela o duque Otto I dá, em 27 de outubro de 947 ao mosteiro, o direito de escolha livre do abade e também imunidade.

As dependências do arquivo têm forma de abóbada e está escondido numa transversal, no meio do gigantesco Mosteiro de Einsiedeln.
O director de projectos, Andreas Kränzle, historiador, é responsável pela completa reorganização do arquivo monástico. Chegou em 1997 ao arquivo e para ele foi como entrar num outro mundo. “Antes não havia luz eléctrica nas dependências do arquivo. Quando entrei lá pela primeira vez, fiquei extremamente impressionado.”Apesar de parte do arquivo monástico já ter sido organizado e catalogado no século XVIII, muitos objectos foram acrescentados e ainda não foram registados. “Por várias razões os arquivistas não puderam trabalhar todo este material. Por todos os lados se vê ainda objectos guardados sem nenhuma ordem.”


O arquivo do Mosteiro de Einsiedeln é um dos mais antigos da Suíça. O seu acervo compreende livros, certidões, plantas de arquitectura e fotos.
A direcção do mosteiro acreditava ter guardado todos os documentos sob boas condições climáticas, mas também estava ciente de que não poderia parar a roda do tempo. Para guardar com segurança esse material, decidiu não apenas reorganizar completamente o arquivo e digitalizar parte dos documentos, mas também aperfeiçoar as embalagens e o seu depósito.“As embalagens devem ser modernas e resistentes ao tempo”, esclarece Kränzle que mostra um exemplo. “Na maior parte dos casos utilizamos material sem ácidos ou até mesmo alcalinos. Dessa forma é possível contrabalançar por longos prazos ácidos contidos no papel ou na tinta.”Sobretudo as certidões de pergaminho com seus selos de resina exigem cuidados especiais ao serem guardadas e que podem ser completamente diferentes do papel.

Para digitalizar o acervo histórico, os responsáveis pelo projecto transferiram os opulentos adornados arquivos de Einsiedeln para uma construção moderna e austera dos arquivos públicos do Cantão de Zurique. “O espaço do arquivo no Mosteiro de Einsiedeln é muito restrito. Não poderíamos ter feito um bom trabalho por lá”, justifica Kränzle. “Embalamos tudo e depois, com ajuda de uma transportadora de mudanças, levamos os caixotes em nove viagens para Schwyz.”Cerca de 800 metros de metros de material foram levados para processamento à administração central do cantão. Antes que os documentos, datados até o ano de 1600, pudessem ser digitalizados, especialistas externos restauraram os mais velhos e valiosos. Depois as certidões foram seleccionadas por Kränzle e sua equipa de dez historiadores e estudantes e catalogadas numa base de dados.No contexto do projecto de certidões, mais de duas mil delas, cerca de 30 catálogos e 50 dos mais valiosos livros oficiais de registo foram digitalizados através de diferentes técnicas. São os documentos mais importantes, mas correspondem apenas a uma mínima parte do acervo completo.
Desde meados de Abril eles estão disponíveis como imagens e podem ser acedidos através de uma simples procura.
Actualmente um novo arquivo está sendo projectado pelo escritório de arquitectura Diener & Diener. “Os depósitos serão reconstruídos e estarão no subsolo”, revela Kränzle. Numa antiga oficina estarão futuramente os escritórios e também uma sala de leitura.“Estamos ainda no meio do planeamento. O pré-projecto está pronto. Agora o planeamento será finalizado e o prédio será construído no ano que vem. Talvez em 2011 ou 2012 possamos retornar à Einsiedeln para o novo arquivo.”

Galeria de Imagens


Redacção: Com Swissinfo.ch

2ª Sessão do Seminário «Religião, Cristianismo e Republicanismo»

No âmbito da realização do Seminário «Religião, Cristianismo e Republicanismo», terá lugar a 2ª sessão no próximo dia 18 de Junho, às 17 h, nas instalações da Universidade Católica em Lisboa (Sala de Exposições – 2º piso do edifício da Biblioteca). Intervirá o Prof. Doutor António Reis (Universidade Nova de Lisboa), sobre “Cultura republicana: movimentos e tendências durante a Primeira República”.

Secretariado
Centro de Estudos de História Religiosa
Universidade Católica Portuguesa
Palma de Cima - 1649-023 Lisboa
Tel. +351-21 721 41 30; Fax: +351-21 726 55 83
E-mail: secretariado.cehr@ft.lisboa.ucp.pt

SEMINÁRIO DE HISTÓRIA RELIGIOSA NA ÉPOCA MODERNA

O Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR), em parceria com Centro de História da Cultura – Univ. Nova de Lisboa e Centro de História da Sociedade e da Cultura – Univ. de Coimbra, promove no dia 16 de Junho de 2009, às 17.00 h, uma conferência intitulada Visionários, profetas e aparições na Inquisição portuguesa. É orador António Vítor Ribeiro (Doutorando na Universidade de Coimbra).
Local: Sala da Sociedade Científica - 1º piso do Edifício da Biblioteca João Paulo II - Universidade Católica Portuguesa - Lisboa

segunda-feira, 8 de junho de 2009

II Conselho Nacional dos Bens Culturais da Igreja

João Soalheiro, director do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja revelou que, nos próximos dias 17 e 18 de Junho, Braga vai acolher o II Conselho Nacional dos Bens Culturais da Igreja, dedicado, como o primeiro, aos arquivos da Igreja. Memória das comunidades ao serviço da sociedade será o título deste II Conselho. O anúncio foi feita no âmbito do II Fórum de Arquitectura Religiosa, promovido pela Turel em que a construção, conservação e restauro do património religioso foram os temas abordados.

domingo, 7 de junho de 2009

Centro Cultural do Patriarcado de Lisboa comemora dois anos de voluntariado

No passado dia 6 de Junho, o Centro Cultural do Patriarcado de Lisboa comemorou dois anos da presença de voluntariado na instituição com um passeio cultural e almoço na zona de Dois Portos-Sobral de Monte Agraço.
Iniciado a 28 de Maio de 2007 no Arquivo Histórico do Patriarcado de Lisboa, este grupo de voluntariado foi crescendo ao ritmo do tempo e vê-se agora integrado nas dinâmicas do Centro Cultural. A eles se deve grande parte do sucesso e do trabalho desenvolvido em torno do património documental da diocese.
Acolhidos pelo Fernando Belchior na quinta que possui na zona, o programa teve o seguinte desenvolvimento:
  • 9h30 – Encontro na Igreja Paroquial de São Pedro de Dois Portos e visita ao templo. Visita à igreja de Nossa Senhora da Purificação do Sirol. Visita à Ermida de Nossa Senhora dos Milagres. Visita à igreja de S. Quintino.
  • 13h – Eucaristia presidida por D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, na Igreja de Nossa Senhora dos Anjos na Ribeira de Maria Afonso.
  • 13h45 – Almoço na Quinta da Ribeira.


Os que não poderam comparecer estiveram no pensamento de todos os que se reuniram.
Um especial obrigado ao Fernando que nos proporcionou este dia.
A todos (árvores dedicadas) dedico este poema do Daniel Faria:
Procuro o lento cimo da transformação
Um som intenso. O vento na árvore fechada
A árvore parada que não vem ao meu encontro.
Chamo-a com assobios, convoco os pássaros
E amo a lenta floração dos bandos.
Procuro o cimo de um voo, um planalto
Muito extenso. E amo tanto
A árvore que abre a flor em silêncio.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Serviço de Arquivo Histórico e Biblioteca do Patriarcado de Lisboa: Uma estrutura em prol do património documental da diocese


“Anjos e Demónios” filme recentemente estreado e inspirado no best-seller homónimo de Dan Brown, não obstante as críticas que têm sido veiculadas e do seu tom velozmente hollywoodesco, apresenta virtuosismos no que concerne à sensibilização para o vasto e valioso património documental da Igreja e do seu farto contributo, mutatis mutandi, para a história da humanidade. Ao visionar a película, o espectador é confrontado com duas visitas dos protagonistas ao Arquivo Secreto do Vaticano e depara-se com um quadro de alta sofisticação técnica colocada ao serviço da manutenção e salvaguarda do património documental. Os depósitos da documentação são câmaras isoladas com baixos níveis de oxigénio, alarmes e sensores de tudo e mais alguma coisa. Pese embora o nosso desconhecimento in situ dos depósitos de arquivo da Santa Sé, certamente não dispõem de todo o aparato técnico representado no filme. Contudo, e sem pretendermos cair na apologia utópica deste tipo de estruturas para a salvaguarda e conservação do património documental, não podemos deixar de nos sentir motivados para a necessidade e urgência que se coloca ao cabal tratamento dos nossos documentos.

A Igreja Católica é, em verdade, depositária de um extenso património documental passível de gerar perplexidades quando urge o seu tratamento. Há cerca de um ano, João Soalheiro, director do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja, estimava em 500 mil metros lineares a documentação produzida e acumulada pela Igreja em Portugal. Aliado este volume documental aos custos inerentes a um processo moroso e com exigências técnicas e humanas específicas, acreditamos que os responsáveis pelas várias estruturas vacilem entre as sugestões de um “anjo” que lhes diz que vale a pena apostar em organizar os arquivos e um “demónio” que os convence de que o melhor é deixar estar como está, pois não advêm daí resultados visíveis e imediatos.
Na Diocese de Lisboa, o serviço desenvolvido em torno do património documental, embora com alinhamentos estratégicos e enquadramentos organizacionais diferentes, remonta há alguns anos. Em 1972, o Cón. Isaías da Rosa Pereira publicou na «Lusitania Sacra» um «Inventário Provisório do Arquivo da Cúria Patriarcal de Lisboa». Em 1993, D. António Ribeiro, reconhecendo que o património documental continua incessantemente a enriquecer-se por força da acção pastoral que todos os dias se vai desenvolvendo nas estruturas da Igreja, decretou a instituição do Arquivo Histórico do Patriarcado de Lisboa com a competência de recolher, conservar e ordenar a documentação à sua guarda, facultá-la à investigação e velar pela organização dos arquivos das paróquias. No ano 2000, fruto dos trabalhos de estágio do curso de arquivística religiosa promovido pelo Centro de Estudos de História Religiosa, é elaborado o recenseamento prévio de parte da documentação existente em depósito. Em 2006, por estímulo de D. Carlos Azevedo, Bispo-Auxiliar do Patriarcado de Lisboa, são desenvolvidos esforços para que este serviço da diocese seja dotado de uma equipa estável com capacidade para gerir os trabalhos de forma sistemática, recorrendo ao mecenato e apoio de voluntários. Foi neste contexto que o Serviço de Arquivo Histórico e Biblioteca, integrado recentemente no Centro Cultural do Patriarcado de Lisboa, se dotou de um corpo técnico consolidado e uma equipa de voluntários que têm desenvolvido actividade multifacetada: constituição e organização da biblioteca e sala de leitura; limpeza e organização de várias séries documentais; organização e descrição do arquivo do Cardeal Cerejeira; incorporação e organização de arquivos paroquiais, com destaque para os arquivos das Paróquias de Santo Estêvão e S. Miguel de Alfama que acolheram o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian, entre outros.
Na linha do quem sido o trabalho desenvolvido, é objectivo deste serviço da diocese:


  • recolher, conservar, preservar, seleccionar, tratar e difundir a documentação que, pela sua natureza e valor, se revista de interesse histórico para a diocese, obrigando à sua conservação definitiva;

  • actuar na promoção do património documental da diocese, a fim de o inserir e transmitir nos circuitos vitais da acção cultural e pastoral;

  • proceder ao tratamento arquivístico de toda a documentação reunida, segundo as normas nacionais e internacionais em vigor, e elaborar instrumentos de descrição (guias, inventários, catálogos, índices);

  • colaborar e apoiar a realização de estudos por parte de investigadores internos e externos, sobre temas ligados à história do Patriarcado, em particular, e à história da Igreja em Portugal, em geral;

  • cooperar com todos os departamentos e sectores da diocese em actividades ou manifestações de carácter pastoral, cultural, científico ou técnico que dignifiquem e sirvam os interesses da diocese.

A inviabilidade em dotar serviços da Igreja com um aparato técnico-científico, simulacro do exibido na película citada, não pode ser factor para um descomprometimento com a memória das comunidades cristãs. Para uma digna conservação dos documentos basta, muitas vezes, cuidados básicos de higiene das salas e correcto acondicionamento.
Na medida em que os documentos contêm testemunhos claros de uma marca genética que nos identifica como membros destes corpo que é Igreja, apelamos aos que tiverem disponibilidade e gosto em colaborar, em regime de voluntariado, que nos contactem através do Tel: 218810500 ou E-mail: r.aniceto.ccultural@patriarcado-lisboa.pt

Publicado em Voz da Verdade, 31-05-2009.

Nova edição dos documentos vaticanos sobre procedimento contra Galileu


O Arquivo Secreto Vaticano publicará uma nova edição dos documentos do Vaticano sobre o procedimento contra Galileu, no final deste mês de junho. Esta contribuição decisiva na celebração do Ano Internacional da Astronomia esteve a cargo do prefeito do Arquivo Secreto Vaticano, o bispo Sergio Pagano, segundo informa a edição italiana diária de L’Osservatore Romano desta sexta-feira. A nova edição está determinada pelo maior conhecimento dos personagens que intervieram no processo ao astrônomo, segundo Dom Pagano, “todos especificados nas notas e muitos deles inquisidores”. Incorpora, além de todas as cartas do processo, 20 novos documentos encontrados no Santo Ofício desde 1991, comentários críticos a vários documentos que requerem uma edição fiel à original e uma ampla introdução histórica sobre as circunstâncias que levaram à instrução e desenvolvimento do processo. A nova edição do volume I dos documentos vaticanos do processo de Galileu Galilei tem 550 páginas e 1.300 notas. Com relação ao processo contra Galileu, Dom Pagano opina que “a atitude dos teólogos podia ter sido mais compreensiva e flexível”. “Entendendo que os tempos históricos não eram suficientemente maduros para receber as pesquisas científicas do grande estudioso de Pisa, é inegável que neste assunto foram cometidos diversos erros, também por parte do próprio Galileu”, declarou. O bispo explicou que em uma cultura dominada pela visão ptolomaica, que considera que a terra é o centro do universo, o sistema copernicano “vinha contradizer sistematicamente a Escritura, então letra sem interpretação”. Dom Pagano também destacou a “firme e resoluta decisão de Urbano VIII de querer o processo e a condenação confiando as cartas e os estudos de Galileu ao crivo de estudos limitados e nem sempre à altura”. “Entre os jesuítas – que permaneceram fora do processo – não teriam faltado atitudes dispostas a ser mais indulgentes com os estudos do astrônomo de Pisa”, acrescentou. O Papa João Paulo II reconheceu os erros da Igreja no processo de Galileu em 31 de outubro de 1992, em um discurso aos membros da Pontifícia Academia das Ciências. “Como a maioria de seus adversários, Galileu não distingue entre a aproximação científica dos fenômenos naturais e a reflexão filosófica sobre a natureza, que é o que se requer normalmente”, recordava então o pontífice. “Por isso, ele rejeitou a sugestão de apresentar como uma hipótese o sistema de Copérnico até que não fosse confirmado com provas irrefutáveis – destaca o Papa. Aquela medida era uma exigência do método experimental do qual ele foi o genial iniciador.”E explica: “o problema que os teólogos da época encontraram era a compatibilidade entre o heliocentrismo e a Escritura”. “Desta maneira, a ciência nova, com seus métodos e liberdade de investigação, obrigou os teólogos a interrogar-se sobre seu critério de interpretação – prosseguia. A maior parte não sabia fazê-lo.”E acrescentava: “Paradoxalmente, Galileu, crente sincero, mostrou-se neste ponto mais perspicaz que seus adversários teológicos”.


Redacção: Zenit